Por Vitoriano Bill
Primeiro
algumas apresentações, uma necessária outra nem tanto.
Vereadores
de Altamira são a meu entender seres humanos dotados de uma complexidade, até
aí como qualquer pessoa. Mas por ocuparem um cargo importante na estrutura
dessa sociedade capitalista, muitas vezes usam de seu poder pra obter vantagens
pessoais ,o que em tese é ilegal. No entanto, é uma prática cotidiana em todos
os parlamentos do Brasil, e Altamira não é uma exceção da regra.
Trapaça
de Kansas City é uma jogada que se aplica mais aos jogos de cartas. Consiste em simular que se vai para um lado quando o
objetivo é se dirigir para o outro. Em tese um Blefe. Se desejarem saber mais sobre o assunto,
assistam o filme Xeque-Mate ou acompanhe os trabalhos na Câmara Municipal de
Altamira.
Por que digo isso? Penso
estarmos vivenciando uma Trapaça de Kansas City no coração da Amazônia.
A oposição ao governo
municipal vez um grande estardalhaço contra o novo Código Tributário de
Altamira. De fato o Código foi feito aos atropelos. O povo não foi consultado.
E ao contrário do que o governo diz, ficaremos com ônus sim.
Mas, pelo que estou vendo, a
oposição, se aproveitou desses elementos, pra tomar a atenção da população
altamirense, enquanto tramava outra jogada: A REFORMULAÇÃO DA LEI ORGÂNICA DE
ALTAMIRA.
Tal reformulação conta com
os seguintes pontos:
·
Aumenta salários de vereadores e prefeitos;
·
Dá regalias de despesas financeiras aos vereadores;
·
Cria o cargo de vice-presidente da Câmara;
·
A indicação de Procurador Geral da Prefeitura terá que ser
aprovado pelos vereadores;
·
A Câmara poderá julgar Secretários Municipais;
E um ponto importante que é
a questão do voto secreto em caso de cassação de mandatos de vereadores e
prefeitos, ficou intacto.
Desta forma, os vereadores
que se mostraram paladinos da defesa da população altamirense, Armando Aragão e
João Artur, acompanhados Mercês, Loredan Melo, Eládio Lampião, Luiz da Feira,
João do Fusca, Gerusa e Aldo Boaventura, votaram a favor da reformulação da lei
Orgânica altamirense.
Já Adriano Couto não votou por ser o presidente,
mas é um dos proponentes do projeto.
Enquanto isso, Iranilde
Zadil, João do Biscoito e Almiro Gonçalves se reservaram ao direito de se
abster ( não ser contra nem a favor, ficar em cima do muro). O que não é grande
vantagem, não leva a culpa, mais fica com as regalias aprovadas.
Os únicos que votaram contra
foram Vitor da Foccus e Marquinhos.
Amanhã (segunda-feira) tem
outra sessão extraordinária, e estará em pauta o Código Tributário e a lei Orgânica
municipal. Temos que está de olho no que de fato está acontecendo.
Meus caros, isso é a Trapaça
de Kansas City, te fazem olhar pra um lado, enquanto estão indo pra outro.
Não estamos em situação
confortável! Porque só queremos o bem coletivo, enquanto cada grupo político
ali na Câmara só estão defendendo seus interesses próprios.