Por Vitoriano Bill
A
segunda-feira (15) em Altamira iniciou sob protestos. Famílias que ocupam o
Conjunto Residencial Ilha do Arapujá, construído para Programa Minha Casa Minha
Vida, foram pra frente da Caixa forçar uma diálogo com o Gerente de uma das Agencias
da cidade, a fim de apresentar a pauta de reivindicação.
Dentre
os pontos de pauta estão:
1. Levantamento
socioeconômico da famílias ocupantes do Conjunto Residencial Arapujá, para
saber se se enquadram no perfil do Programa Minha Casa Minha Vida;
2. Priorizar
as Famílias ocupantes das casas do Conjunto Residencial Arapujá pra serem
atendidas pelo Programa Minha Casa Minha Vida.
3. Conclusão
das casas OCUPADAS em caráter de urgência;
Uma
Comissão foi atendida pelo Gerente, que foi instruído pelo Advogado da Caixa
pra não receber a pauta das famílias. Depois de muita conversa e sem saída que
justificasse o não recebido da demanda das famílias, o Gerente disse que não
podia receber pois não representava a Caixa.
Como
iniciou a Ocupação
A
ocupação do Residencial Ilha do Arapujá se deu, depois que uma reintegração de
posse deixou aproximadamente sessenta famílias sem-teto. Essas mulheres e
homens sem ter pra onde ir tomaram como decisão ocupar o Residencial ainda em
construção.
Antes
da reintegração de posse as famílias foram até à Prefeitura Municipal, e solicitaram
que intervissem no caso. Era só questão de vontade. O Prefeito tornava a área do
Pajé como Interesse Público, a liminar de reintegração era suspensa, e depois
viam a maneira de como essas famílias pagarem pela posse do terreno à
Prefeitura. Mas nenhuma ação veio por parte do Executivo Municipal. A
desapropriação aconteceu, e gerou uma nova e muito maior, pois lá no
Residencial há mais de 800 famílias.
Não
interviram na defesa das 60 famílias pra deixa-las como exemplo pra ninguém
mais fazer ocupação. Deu errado e o povo continua disposta a lutar pela moradia
nessa cidade.