Por Vitoriano Bill
Decidir um voto não é tarefa fácil!
Mesmo cada brasileiro sendo obrigado a fazer essa decisão de
dois em dois anos, ainda não conseguimos votar com a segurança que precisávamos
ter.
Mas também pudera! E cada um que aparece pedindo voto. Existe
de tudo, do mais exótico ao mais engomadinho fazendo de tudo pra garantir um
lugar na estrutura de poder do Estado.
O pior mesmo é que no final das contas é que quem tem
dinheiro é que tem mais chance de se eleger. Assim, política eleitoral, pra
alguns partidos, é negócio de família (que tem grana é claro).
Temos em nossa região pelo menos três grandes candidatos a
deputados que disputarão votos apadrinhados ou por seus cônjuges ou por seus
pais. Nenhum desses candidatos representam uma demanda popular, mas interesses
privados. No entanto, serão os nomes mais falados nesse período, pelo poder econômico
que lhes possibilitam propagandeá-los em todos os lugares.
Desta forma, outros candidatos com propostas bem mais
avançadas e possibilidades de realmente defender as camadas menos favorecidas,
vão caminhando pelos poucos espaços que o tempo e a falta de grana lhes
possibilitam.
E pergunto aos caros leitores, será que assim, nessa
desigualdade imensa, existe possibilidade de avanços pros trabalhadores através
do processo eleitoral?
Sei que muitos dirão que no final somos nós que votamos
errados, mas o que é votar errado quando as regras do jogo não ti dá opção?
Quem tem mais chances de ser eleito, quem vai gastar R$ 100
mil ou quem vai gastar R$ 10 mil?
Decidir voto não é fácil, mas o que não dá é pra votar em
quem nunca nos defenderá. E a gente sabe de cara que muitos estão candidatos
com outros interesses que nem de longe são lutar pela qualidade de vida do
povo.